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    Developing entrepreneurial ecosystems - Characteristics and challenges for entrepreneurship policy

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    Entrepreneurship is generally recognized as a source of economic growth. Recently entrepreneurship research has shifted its focus from entrepreneurs and firms, towards the development of entrepreneurial ecosystems (EE). This emerging concept merits growing attention from academics and policymakers to the point of representing a leading drift in entrepreneurship policy and development strategies of numerous countries and regions. As well as capturing the attention of a growing number of scholars, from which emerges an appealing and fast-growing body of literature. However, the study of EE is recent, undertheorized, and fragmented. Gaps in this body of literature suggest there is a need to extend EE research and develop solid and coherent theoretical frameworks, particularly in what concerns to the effects of entrepreneurship policies. Policy and entrepreneurship are symbiotically interconnected, where research plays an important role in providing policymakers valuable insights. Without adequate theoretical foundations to guide its formulation, policies risk being ineffective and even hinder the development of EEs. This research is motivated by calls for the development of policy related research, regarding the development of EEs, and aims to provide a clearer view of the characteristics, formulation options and implementation process of these policies. This research followed a multi-method approach. Beginning with an analysis of six EE qualitative studies from different countries, to extract the characteristics of effective EE policies (EEP). The second part of the research departs from extant literature to identify the parameters for EEP formulation and provide a conceptual framework to guide its formulation. The third part addresses the process of EEP formulation and implementation, extending the use of effectuation theory to provide an improved model supported by empirical illustrations of policies evidencing effectual characteristics. The fourth part includes the analysis of the impact of digital technology in the development of EEs by using the concept of affordances; DESENVOLVIMENTO DE ECOSSISTEMAS DE EMPREENDEDORISMO – CARACTERÍSTICAS E DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE EMPREENDEDORISMO Resumo: O empreendedorismo é globalmente reconhecido como uma fonte de crescimento económico. Recentemente, a investigação na área do empreendedorismo transferiu o seu foco dos empreendedores e empresas para o desenvolvimento de ecossistemas empreendedores (EE). Este conceito emergente desperta uma atenção crescente de académicos e policymakers, representando uma tendência dominante na política de empreendedorismo e nas estratégias de desenvolvimento de vários países e regiões. Simultaneamente tem captado a atenção de um número crescente de académicos, gerando uma literatura cativante e em rápido crescimento. No entanto, o estudo dos EE é recente, pouco teorizado e fragmentado. As lacunas nesta literatura sugerem a necessidade de alargar a investigação e desenvolver fundamentos teóricos sólidos e coerentes, especialmente quanto aos efeitos das políticas de empreendedorismo. Política e empreendedorismo estão simbioticamente interligados, promover mais investigação é fundamental para desenvolver conhecimento relevante para os policymakers. Sem fundamentos teóricos adequados para orientar a formulação de políticas, estas arriscam ser ineficazes e até prejudicar o desenvolvimento dos EEs. A investigação produzida nesta tese é motivada por sucessivos apelos ao desenvolvimento de pesquisa relacionada com políticas de desenvolvimento de EEs (EEP) e visa fornecer uma visão mais clara das suas características, opções de formulação e processo de implementação. Esta investigação seguiu uma abordagem multi-método. Começando com uma análise de seis estudos qualitativos de diferentes países, a qual permitiu extrair características de EEPs eficazes. A segunda parte partiu da literatura existente, identificando parâmetros para a formulação das EEP e desenvolver uma estrutura conceptual para a sua formulação. A terceira parte, aborda o processo de formulação e implementação de políticas, recorrendo à teoria da effectuation desenvolvendo um modelo melhorado para as EEP, apoiado por ilustrações empíricas de EEP com características effectual. Por fim, na quarta parte é analisado o impacto da tecnologia digital no desenvolvimento de EEs, utilizando o conceito de affordances

    Gestão do conhecimento: a 3ª era da idade da informação, delimitação conceptual e exemplo de aplicação

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    Introdução - Vivemos numa nova Era. Muitos dos conceitos vulgarmente aceites têm que ser revistos. A mudança passou a ser uma constante. O crescimento das organizações deixou de ser planeado e linear. A informação é infinita e não conhece fronteiras. A capacidade de obter novos conhecimentos e de os conseguir gerir é a chave do êxito nesta nova Era. A Gestão do Conhecimento é um tema actual, do qual muito se fala mas pouco se sabe. O seu estudo constitui um desafio, um objectivo aliciante para explorar. Defende-se nesta tese que gerir o conhecimento representa uma verdadeira revolução - pela transformação que vai provocar - na maneira como vemos as organizações, no modo como estas são geridas e como interagem com as pessoas que nelas trabalham. Os conceitos a aplicar nesta nova Era ainda estão pouco consolidados e o tema é complexo. O conhecimento relaciona-se em maior ou menor grau com todos os aspectos do funcionamento de uma organização. Deriva das mentes humanas, herdando delas a sua complexidade e a sua imprevisib' 'dade. É uma mistura difícil de definir, um conceito muito mais complexo que os dados ou mesmo a informação, mas também muito mais abrangente. Coloca-se então a questão, é possível gerir algo assim? Como gerir algo tão complexo? São estas as questões principais a que vou procurar responder delimitando os conceitos e aplicando-os a uma situação concreta
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